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São Paulo,19/04/2024

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    De um Coreto a grandes templos

    Como, ao longo de seus quase 45 anos, a Universal tem avançado e se espalhado pelo Brasil e em mais de 130 países

    Fonte: Universal.org
    De um Coreto a grandes templos Fotos: Arquivo Universal

    Era comum, nas tardes de sábado, ouvir um louvor vindo de um coreto situado no Jardim do Méier, na zona norte do Rio de Janeiro. A música era embalada por um pequeno órgão e outros equipamentos de som que o jovem pregador Edir Macedo levava em seu carro.


    Ali, naquele espaço sujo e com um cheiro insuportável de urina – como relatado em sua biografia Nada a Perder –, ele juntava as pessoas, anunciava o poder de Jesus, cantava um hino e clamava por milagres. Aos poucos, o número de pessoas que acompanhavam fielmente as pregações a céu aberto crescia e a necessidade de um local mais adequado também. Então, onde antes funcionara uma funerária, no bairro Abolição, foi inaugurada, em 9 de julho de 1977, a primeira Igreja Universal.


    A notícia se espalhou e aquele novo espaço logo se tornou pequeno para comportar tantas pessoas que chegavam à Universal em busca da solução para seus problemas. “Tivemos uma fase avassaladora de crescimento no Brasil logo de início. Em oito anos, já havia 195 templos em 14 Estados brasileiros e no Distrito Federal, em média, 24 templos por ano ou dois a cada mês. Cinemas pornô viraram Universal. Terreiros viraram Universal. Templos do Vaticano viraram Universal. Templos evangélicos viraram Universal. Boates viraram Universal. Teatros e salões em todo o Brasil se transformaram em espaço de oração. Em poucos anos, com o avançar da década de 1990, chegamos a mais de 4 mil igrejas de Norte a Sul do País, em cada município, pobre ou rico, nos centros urbanos ou nas zonas rurais”, conta o Bispo Macedo.


    Porém, uma tragédia, às três da manhã de 6 de setembro de 1998, trouxe uma nova necessidade em meio a esse crescimento. Durante uma vigília, um terço do teto da Universal em Osasco (SP) desabou, vitimando fatalmente 24 pessoas e deixando outras 467 feridas. No momento do desabamento, 1.400 fiéis estavam no local. O alvará de funcionamento, concedido pela prefeitura, indicava que o templo funcionava em conformidade com a lei e que não existiam problemas anteriores com o prédio que, há seis anos, era alugado pela Universal. Aliás, a Igreja o submetia periodicamente a rigorosa manutenção e um relatório apresentado à época revelou que o solo lodoso e obras próximas ao prédio influenciaram a ocorrência do acidente.


    “Daquele dia em diante, começou uma reviravolta na história da Igreja Universal. Ordenei a interrupção do aluguel dos imóveis antigos, sem uma rigorosa reavaliação estrutural. Demos início a dezenas de projetos de construção de catedrais por todo o Brasil e em várias partes do mundo. Formamos uma sucessão de templos enormes, erguidos com o conforto e, sobretudo, a segurança do nosso próprio departamento de engenharia”, relata o Bispo.


    Somente no Brasil já foram construídas 88 catedrais, que se destacam em meio à paisagem urbana. Atualmente, são aproximadamente 12.300 igrejas, sendo cerca de 7 mil no Brasil e 5,3 mil espalhadas por 135 países.


    O Bispo Carlos Alberto, responsável pelo departamento de engenharia da Universal (Engiurd), explica que, “antes de qualquer tipo de ocupação por parte da Igreja, são realizadas vistorias técnicas por profissionais capacitados para detectar qualquer tipo de patologia na construção, quando são verificadas todas as condições estruturais e se for detectado algum problema são gerados relatórios que mostram quais tipos de tratamento devem ser feitos antes da ocupação, visando a segurança e a estabilidade do local ou até mesmo a inviabilidade de compra ou locação”.


    A principal característica na elaboração dos novos projetos, segundo o Bispo Carlos, é a criação de espaços que atendam adequadamente às necessidades de cada região. Para isso são observados alguns aspectos, como localização e tipo de terreno. Os responsáveis locais também são consultados, para que se possa atender as atividades sociais desenvolvidas pela Igreja, e há ainda o cuidado de usar métodos construtivos limpos, que visam diminuir a geração de resíduos, além da adoção de novas tecnologias que facilitem a manutenção.


    Ao longo desses anos, o Engiurd tem se aperfeiçoado com o objetivo de promover a modernização das construções e oferecer conforto, acessibilidade e propiciar a pregação do Evangelho. Cada nova construção traz uma inovação que favorece a economia de recursos financeiros e ambientais como, por exemplo, reservatórios de reúso de água das chuvas, telhados com sistema termoacústico, reservatórios de retardo que retêm as águas das chuvas durante um período para que a rede pública não fique sobrecarregada e aproveitamento do calor gerado pelo aparelho de ar-condicionado para aquecer a água usada em cozinhas e banheiros.


    Além disso, a abertura de uma Igreja gera também um considerável impacto urbano positivo não apenas no entorno da construção das Catedrais, mas, de modo geral. O Bispo cita, dentre os principais benefícios, “o aumento da segurança no local, o que acaba inibindo a ação de pessoas mal-intencionadas; a geração de empregos formais e informais, pois alguns investidores enxergam novas oportunidades; e a instalação de novos comércios. Sempre há a revitalização das calçadas, tornando-as acessíveis; e a recuperação de sinalizações viárias e das próprias vias por meio de ações mitigatórias ou por parte do órgão local que, algumas vezes, vê necessidade de fazer melhorias por conta da nova construção, seja implantando um novo ponto de ônibus, seja melhorando a iluminação pública”.



    Exemplos dessa melhoria são as obras viárias previstas para o entorno da nova Catedral de Brasília (foto acima). Elas facilitarão o acesso à Igreja e ainda melhorarão o transporte em toda a região.


    Igreja em forma de jornal

    Há quase 30 anos servindo a Deus, o Bispo Carlos já passou por outros países, como Estados Unidos, África do Sul e Inglaterra, e revela que no Brasil e em alguns países – apesar do aumento da disponibilidade das opções de comunicação – ainda existem lugares onde as pessoas não têm acesso a nenhum deles. Neles, o jornal Folha Universal se torna um veículo que contribui na pregação do Evangelho, principalmente em locais onde a Igreja ainda não chegou. Ele dá um exemplo: “me lembro que quando trabalhei na África, a princípio, o único meio de evangelização que tínhamos era o jornal e os panfletos que preparávamos para as reuniões. Muitas pessoas vinham movidas pelos testemunhos que liam na Folha. Acredito piamente que o trabalho do jornal continua sendo importantíssimo não só para evangelizar os perdidos, mas também para sustento dos que já estão na fé”.


    Experiência semelhante é vivida pelo obreiro Luís Henrique de Almeida, de 37 anos. Ele é técnico em segurança do trabalho e saiu de Santarém, no Pará, para trabalhar em uma mineradora na cidade Porto de Trombetas, divisa com o Amazonas. Pelo fato de ainda não existir uma Igreja Universal na cidade, são realizados, periodicamente, núcleos de oração nos quais Luís auxilia. A Universal mais próxima fica a cerca de 200 quilômetros, o que dificulta a presença diária nos cultos. Então, para se manter alimentado espiritualmente, ele acompanha as reuniões pelo Univer Vídeo e pela Folha Universal, que lê no portal universal.org. Para Luís, o jornal cumpre um importante papel por facilitar o entendimento prático da Bíblia: “a Folha Universal tem um conteúdo espiritual rico. Os testemunhos das pessoas e as matérias ajudam muito para a manutenção da fé. Eu considero sua leitura essencial para os dias de hoje em meio a tanta informação secular”.




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